O Museu como Agência Educacional

A realidade museológica é conseqüência da realidade educacional do país.

A educação e a cultura devem identificar o produto e o processo cultural como responsáveis pelas diretrizes políticas que garantem o equilíbrio psicossocial dos indivíduos e da sociedade.

É indispensável dizer que o museu, como agência social educacional tem o dever de sistematizar idéias, torná-las públicas sob a forma de documentos, buscando preliminarmente garantir pelo processo critico a integração museu-sociedade.

O Museu como agência social de transformação deve estar sempre exposto às críticas, pois assim o seu enriquecimento é contínuo, sua transformação, permanente.

As atuais unidades sociais, educativas culturais em nosso país têm o dever de assumir em caráter de emergência as relevantes funções educacionais, integrando a comunidade à sua realidade, usando intensiva e extensivamente, tanto o produto como o processo cultural.

A política pedagógica da cultura revitaliza o espaço de sentido do museu. Sua proposta é o museu como universidade do povo, onde agencia o processo cultural permanente, envolvendo pelo currículo museológico a educação alternativa, de natureza não convencional, integrando as ações educativas complementares ao ensino formal.

A política pedagógica da cultura procura alcançar, através de instrumentos e instruções, melhor adequação curricular à realidade social, política, econômica e cultural da sociedade, visando integrar o homem ao seu meio.

O conceito crítico-político de museu coloca a cultura como elemento básico da sobrevivência democrática em nosso país.

Texto extraído do livro Museu Reflexões de Maury Rodrigues da Cruz

Rua Guilherme Ihlenfeldt, 663 – Bacacheri – Curitiba – Paraná CEP 82.620-035

Horários de visitas:
QUARTA – Das 20h às 22h
SÁBADO – Das 16h às 18h

FUNDADO EM 1965

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